17 de out. de 2012
15 de out. de 2012
10 de out. de 2012
Mr. Nobody
5 de out. de 2012
4 de out. de 2012
3 de out. de 2012
Temos tempo...
"temos tempo", mas como é que sabem? leram isso nalguma revista? sabem de algo que eu não sei? têm acesso à linha temporal de cada um de nós e podem afirmar categoricamente que sim, temos tempo? temos tempo para quê? para aproveitar mais umas horas? para viver na dúvida até ao momento que todas as dúvidas se dissipam?
e o que significa "temos tempo"? que amanhã o que hoje não é resolvido, será feito porque o tempo que tínhamos já chegou? que simplesmente é uma forma de adiar algo que não queremos fazer e assim damos alguma esperança à pessoa que não quer perder mais tempo? então e se antes do "temos tempo" algo acontece? se falha, uma pessoa, uma frase, uma vida? então aí continuamos a ter tempo ou vamos arrepender-mo-nos de pensar que afinal tínhamos tempo a menos do que aquilo que pensávamos?
"temos tempo" é o mesmo que dizer, isso depois vê-se, um dia destes, quando alguém se lembrar, se isso não cair no esquecimento...temos tempo, não precisamos de decidir nada agora, vamos ver como corre...não sei o tempo que tenho. Só estou cá esta vez, não existem segundas hipóteses, nem duas ou três vidas, isto não é um jogo de computador em que podemos fazer um restar, ou um resume no último checkpoint, não existem níveis nos quais sabemos se faltam muitos ou poucos para chegarmos ao destino final seja ele qual for. não "temos tempo", porque não sabemos quanto tempo mais teremos, não há nenhum relógio em contagem decrescente pelo qual nos seja possível guiar e controlar melhor o tempo que dispomos, não temos nada disso.
"temos tempo", não temos não, porque o que sabemos é o agora, o presente, o hoje...depois disso não temos mais nada...
28 de set. de 2012
24 de set. de 2012
19 de set. de 2012
...
14 de set. de 2012
13 de set. de 2012
12 de set. de 2012
Esticar a corda
Uma pessoa por exemplo tem um trabalho que pode não ser o melhor, mas enfim é o que tem. Vai daí arranja outro trabalho melhor, mais bem pago, com melhores horários e comunica a decisão à atual entidade patronal que vai mudar de poiso.
Das duas uma, ou a entidade patronal caga e manda vir outra pessoa, ou finalmente dá ouvidos ao futuro ex empregado e já são possíveis os aumentos que até aí não o eram, os melhores horários, tudo o resto. Com amigos e namorados normalmente acontece algo parecido, passam-se horas, dias, semanas, meses, anos a bater na mesma tecla, a avisar, a alertar, a dar dicas, a tentar abrir os olhos à outra pessoa, mas tudo isso cai sempre quase sempre em saco roto.
Até que se chega àquele dia inevitável em que uma pessoa desiste outra. Então claro a que perde é agora um poço sem fundo de promessas, que agora vai mudar, que agora é que vai ser, porque não pode viver sem a outra é agora é que percebeu isso, agora é que vai demonstrar tudo como deve de ser. Se a outra pessoa já não estiver nem aí é que é o caralho...o problema disto tudo é que somos bichozinho de merda, temos esta mania espremer até máximo montes de situações e ou problemas.
Quando não há razão nenhuma para isso, deixamos andar quase até a corda partir, quando parte não estamos minimamente preparados para isso e depois parecemos uns bebés perdidos e abandonados num qualquer centro comercial durante domingo compras com os pais. Filhos, pais, namorados, amigos, patrões que esticam a corda...só que quando a corda parte é para sempre...
Assim seja
Sejamos mais racionais então...é só vantagens.
7 de set. de 2012
Razia
Naquela mesa estavam 6 pessoas, compostos por 2 casais e mais dois rapazes sendo que um deles era o aniversariante. Desses casais duas pessoas eram o que se pode chamar de attachments, ou seja não têm uma relação directa de amizade para como aniversariante, podem vir ou não a ter (não interessa) mas só lá estavam porque as suas cara metade essas sim, eram/são amigas da pessoa que fazia anos.
Portanto, da pessoa que fazia anos, amigos que se pudessem realmente chamar de amigos estavam lá 3 pessoas (lembro-me de mais uma que poderia estar lá, não fosse essa pessoa estar no estrangeiro). Resumindo, naquela mesa estavam 3 pessoas a que o aniversariante poderia/poderá chamar de verdadeiros amigos. A pessoa em causa, fez 41?, 42? anos, não me lembro ao certo.
Lembro-me, que quando tinha uns 20 anos no máximo, estive num jantar de anos em que eram no total 33 pessoas, seguindo o mesmo raciocínio se calhar dessas 33 apenas metade é que seriam na realidade amigas do aniversariante. Hoje em dia dessa metade de pessoas, não há ninguém a quem ele continue a chamar de amigo, com o tempo passaram a ser ex-amigos. Não porque houve algum problema, ou zanga, não, nada disso. Simplesmente com o passar dos anos, as diferentes pessoas seguiram cada uma delas um rumo diferente e para o bem ou para o mal o contacto perdeu-se, o que as unia deixou de fazer sentido passado algum tempo.
Se calhar é verdade, o que dizem que com o passar dos anos mais e mais pessoas vão desaparecendo das nossas vidas, os amigos, os conhecidos, os verdadeiros amigos, os irmãos que não são de sangue, os irmãos de sangue, a família, os colegas...aos poucos e poucos a maior parte dessa gente sai da nossa vida, e deles ficam só as memórias, boas, más, recentes, antigas, só isso.
No final, ou quando chegamos a uma certa altura na nossa vida provavelmente não vamos convidar 20 pessoas para um jantar, ou para uma festa...vamos ter sim o núcleo duro, aqueles que não nos abandonaram, os que sempre fizeram questão de estar ao nosso lado mesmo quando não fomos tão amigos quanto poderíamos e deveríamos de ter sido, essas são as nossas pessoas, vão estar aqueles que conseguem ver para além das nossas falhas.
Naquela noite, naquele jantar essas pessoas estavam lá.
1 de set. de 2012
Não é preciso fugir do passado, basta saber viver com ele.
Negar o nosso passado, seja apenas parte dele, seja na sua totalidade, chega-se à conclusão que estamos a negar uma parte de nós, como fosse um monte de roupa velha que deixamos a um canto para ficar ali esquecido. Concordo quando dizem que devemos viver o agora, que não vale a pena remoer no passado, nem sofrer por antecipação no que ao futuro diz respeito. Mas por muito que as pessoas queiram o passado irá sempre existir e fazer de nós o que somos hoje. Sem esse passado, não seríamos tão fortes, ou independentes, ou prevenidos, etc. Ele está lá, é parte do nosso sangue, como um filho é de uma mãe, esconder ou evitar isso é negar-nos a nós próprios.
14 de ago. de 2012
13 de ago. de 2012
Quadro
8 de ago. de 2012
3 de ago. de 2012
Abre Olhos
Quem nunca levou ou precisou de um? Eu já. E também já servi de abre olhos a muitas pessoas. Às vezes temos de fazer o papel de advogado do diabo, outras vezes precisamos de falar mais alto que os restantes, ou então é necessário encostar alguém à parede. Outra vezes basta apenas uma palavra ou um gesto, de forma contrária também é necessário por vezes declamar-se uma enxurrada de palavras que nunca mais termina e depois de tudo rezar para que as mesmas tenham tido o efeito pretendido. O abre olhos, é como as 1001 receitas que existem para o bacalhau, pode apresentar-se de maneiras tão diferentes e dispares que para enumerá-las as todas seriam necessárias várias páginas de textos explicativos de como o fazer.
Venham eles.