9 de abr. de 2012

Falou-se

Em querer ter o melhor de dois mundos. Em como é possível que o que temos neste mundo não ser tudo aquilo que desejamos e então por isso tentamos obter o melhor de dois mundos, do nosso e do outro que não existe mas que por algum motivo o criamos no nosso subconsciente e tentamos com todas os forças que esses dois mundos coexistam de uma forma constante ao qual podemos recorrer sempre que algo no nosso mundo não corre da forma como desejaríamos.
Chegou-se à conclusão que mais cedo ou mais tarde o mundo real vai sair sempre vencedor, porque apesar de tudo a realidade sobrepõe-se a todos os mundos que possamos vir a criar.
E fazêmo-lo porquê? Por insegurança? Medo? Infelicidade? Falta de afecto?
Isso cabe a cada um de nós responder de acordo a sua necessidade de criar esses mundos.
Mais importante de querer o melhor de dois mundos, não seria mais importante resolver o que há de arrado no nosso mundo real? A realidade por vezes dói é certo, mas quando a alternativa é fugir ou pensar que as coisas se resolvem por elas, então não seria melhor ter a coragem necessária para se fazer o que sentimos que é o mais correcto?

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