"Um homem tinha um belo cavalo cobiçado por todas as pessoas da sua vila. Ele já tinha rejeitado várias ofertas para vendê-lo, mas resistiu sempre. Passados alguns dias, o cavalo fugiu e desapareceu. Os vizinhos comentaram com o homem: ‘Teria sido melhor vendê-lo!’ O homem respondeu: ‘Pode ser que sim, pode ser que não.’
Uma noite o cavalo retornou e como tinha se tornado líder de uma manada, trouxe consigo dezenas de outras cavalos. Os vizinhos comentaram: ‘Você fez bem em não vendê-lo!’ O homem respondeu: ‘Pode ser que sim, pode ser que não.’
Um dia o filho deste homem foi montar o dito cavalo. Caiu, fraturou a bacia e ficou mais de seis meses em repouso absoluto. Os vizinhos comentaram: ‘Teria sido melhor vender o cavalo!’ O homem retrucou: ‘Pode ser que sim, pode ser que não.’
Houve uma guerra na região e todos os jovens foram convocados com a exceção do filho deste homem, que recuperada das fraturas. Dessa guerra sangrenta, poucos retornaram com vida e raros foram os que não tiveram alguma seqüela física dos ferimentos. Os vizinhos comentaram: ‘Você fez bem em não vender o cavalo!’ Ao que o homem respondeu: ‘Pode ser que sim, pode ser que não.’"
Procuramos sempre uma interpretação dos eventos da vida perguntando “porquê?”, que tal se trocarmos a pergunta para: “por que não?
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