26 de dez. de 2012

Quando

oiço músicas como esta, gostava de ter um descapotável e uma excelente companhia para andar por aí de cabelos ao vento e curtir umas malhas bem dispostas como esta...Vruuuuuuuuummmmmmmmmm


3 de dez. de 2012

Verdade

Na minha humilde opinião e dos poucos anos que tenho disto e que por muitos que sejam nunca irão ser suficientes é que:

Não podemos, não devemos, nunca mas nunca tomar algo como garantido, nunca.

Já tive trabalhos, ordenados, amigos, namoradas, carros e sei lá mais o quê como garantidos, mas a verdade é que a partir do momento em que tomamos algo como garantido, somos lembrados,  infelizmente que afinal o garantido passa ou desaparece como quase tudo o que vamos tendo na vida.

Quando pensamos que algo está de facto garantido nas nossas vidas, vem o desleixo, a despreocupação, o está tudo bem, o isso depois vê-se. Porque como está garantido, já não focamos a atenção devida, estupidamente partimos do princípio que vai estar ali para sempre, já não é precisa tanta atenção, nem precisamos de perder tanto tempo. Sim, perder tempo é o termo correcto.

Como está garantido já não é um privilégio, nem uma sorte, nem um investimento, como está garantido é uma perca de tempo ter de ir ou com o carro à revisão, ou ir beber café com um amigo, ou chegar a horas ao trabalho, ou dar o máximo de nós à cara metade.

Porque como está garantido, podíamos estar a fazer outras coisas que, essas sim, precisam realmente da nossa total e completa atenção. Temos a certeza que depois de terminar o  que estamos a fazer o garantido vai estar ali e sempre ali como um cão fiel ao seu dono. Mas depois pode chegar o dia em que somos obrigados a perguntar: onde estás?

22 de nov. de 2012

Mais vale tarde que nunca

Sim já é de 2009, sim em termos de tempo e nos tempos que correm já se pode dizer que é uma música mais que ultrapassada, mas só a descobri hoje...com muita pena minha:


Hunger Games

Ric Elias

"...i no longer try to be right, i choose to be happy..."

Perfeito

21 de nov. de 2012

Deixar de acreditar

O pior é quando deixamos de acreditar no amor. Não há um dia nem local certos, não há uma idade própria, não depende da raça. É uma decisão que é tomada. Chega aquele dia, hora e decide-se que o amor deixou existir. As teias que antes nos prendiam numa cegueira constante quebram-se, o chão que antes não era certo repente fica estável, a partir daí somos só nós sem o amor. Porque já não o queremos, porque já somos fortes e crescidos o suficiente para conseguir viver sem ele, o que antes nos ajudava a iluminar o caminho faz agora parte das trevas, do sotão a que ninguém quer e que todos têm medo entrar sozinhos. Vamos buscar o passado para nos ajudar a tomar essa decisão, reforça-mo-la com o presente e deixamos que o futuro nos traga algo para voltar a acreditar no amor. Acaba-se o sorriso especial para aquela pessoa, o abraço que tanta força nos transmitia é uma fugaz memória, as horas já avançam a ritmo normal, os dias voltam a ser longos. Tudo porque escolhemos dizer que não ao amor. Esse mal que nos atormentou durante anos a fio já não faz parte de nós, agora somos mais fortes, mais independentes, mais tudo, porque a única fraqueza que existia foi apagada como pegadas à beira mar. As poucas memórias boas que existiam sobre tal coisa são rapidamente substituídas pelas más e mesmo que assim não fosse fazemos possíveis para que assim seja, não queremos mais nada com ele, NADA. Agora já existe um mundo nosso para o qual podemos viver, só e para, só nos preocupamos com o que queremos, quando queremos e da forma que queremos, não temos que justificar nada, o mundo é nosso e passamos a  Deus. Não há justificações, não há zangas, não há momentos incómodos, não há obrigações, não há queixas, não há fraquezas, não há razão a dar, não há falhas, não há ciúmes, não há dores de cabeça, porque só há aquilo que queremos e assim é tão fácil como somar dois mais dois, queremos apenas e só o EU.

Mas o pior é quando o amor aparece à nossa frente, grande como uma montanha, brilhante como uma estrela, forte como um furacão e nos dá um estalo dizendo: Estou Aqui...

4 de nov. de 2012

As figuras tristes que faço no trânsito

às oito da manhã, parado num sinal com o volume do rádio a roçar o máximo

2 de nov. de 2012

Se

me dissessem assim: pá vai haver um dia em que vais ouvir uma música do Eros Ramazzotti e garanto-te que vais gostar. Independentemente da pessoa que tivesse a coragem de me dizer uma coisa destas, o mais certo seria essa pessoa acabar de dizer a frase e já estar com alguma coisa enviada pela cabeça, enquanto eu proferia várias asneiras e gozava com o animal por sugerir tal coisa. Enganei-me...

1 de nov. de 2012

"Meus"

A verdade é que com os "meus", ou melhor com aqueles que são mesmo "meus" eu sou exigente. Não tenho meio termo, não sou benevolente, não tenho paninhos quentes, sou bruto, sem meias palavras, perdoo mas pouco, guardo tudo. Os "meus" têm de ser os melhores, os que valem tudo, os grandes, os magníficos, os "meus" não têm hipótese de serem menos que excelentes.

Porquê?

Porque para os "meus", ou melhor para os que são mesmo "meus" eu sou o melhor, eu excedo-me, transformo-me, supero-me. Porque só assim (para mim) é que vale a pena. Porque se são mesmo, mas mesmo "meus", então por eles eu sou tudo o que quiserem/precisarem que seja, sem limites, sem medos. Sou o que tiver de ser sempre que eles precisarem eu vou lá estar, sempre.

Porque os "meus" são e hão-de ser "meus" até ao meu fim.