25 de jun. de 2013
Roubado
“Há um tempo para amar e outro para ser amado, da mesma
maneira que há um tempo para falar de amor e outro para dizer que se
ama. Tudo acontece numa sequência natural traçada pela própria vida.
Tudo conspira entre si para que o amor faça parte dessa mesma vida.
Apenas o medo faz com que as pessoas prefiram ser amadas do que amar,
assim como falar de amor do que dizer que amam. São poucas as que falam
uma linguagem diferente desta. Para a maior parte, falar de afectos é
como revelar um segredo de si mesmas. É exporem-se sem volta possível. É
falarem do que de mais frágil as identifica. Felizmente para outras,
falar de amor é uma consequência natural de não terem medo de poder vir a
amar. É dizerem que amar e ser amado é melhor do que só ser amado. É
acreditarem que sem amor nada faz sentido, nem mesmo a ausência do
próprio amor. É ousarem falar de amor mesmo sem nunca se terem
apaixonado.”
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