7 de mai. de 2013

Sem aviso

eu desapareço, ganho asas como um pássaro e voo para longe, o mais longe que consigo ir até as forças me abandonarem. Cada inalar, penso que será o ultimo, a cada pestanejar penso que já não vou conseguir abrir os olhos. De cada vez que consigo abrir os olhos, guardo na minha mente algo parecido com uma fotografia, é a ultima, penso eu. Estou longe, fui eu que quis assim, ninguém me obrigou, não fui ameaçado. Foi de livre e espontânea vontade, sem pensar muito no assunto. Virei costas, fugi, acobardei-me, não quis saber de mais nada a não ser de mim.

Deixei de não estar onde queria.

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