11 de jan. de 2011

O amor

O amor...

eu como outros também acho que deve

de ser sujo.

E qual é o mal nisso? Eu acho que

nenhum.

E por sujidade entenda-se não nada

a haver com o número de banhos que

as pessoas tomam.

Não. Tem mesmo a haver com a

entrega, com o sabor dos corpos,

com a troca de saliva, com o roçar,

com a sofreguidão de duas pessoas

que fazem amor como se fosse a

última vez.

Ser sujo é ir ao limite, explorar

ao máximo o que nós e a outra

pessoa têm para nos oferecer.

Ser sujo é poder chamar nomes sem

complexos, quantos de nós homens já

pensámos em chamar a companheira/o

de algum nome menos "amigável" e

não teve coragem de o fazer?

Esta simples questão serve de exemplo.

Sujo quanto mais melhor
Sujo sem limites.
Sujo sem fronteiras.
Sujo sem medos.
Sujo com entrega total.
Sujo com confiança cega.
Sujo em êxtase.
Sujo desmesoradamente.
Sujo sem rodeios.
Sujo com roupas rasgadas.

O amor pode ser arrebatador de várias formas, esta para mim é a melhor forma é a minha forma de o viver. Sem pássaros a cantar, sem o sol sempre a brilhar.

Sim claro que há a paixão, as borboletas na barriga, os suspiros, que só se consegue estar com uma pessoa que se ama, que o amor sem estas coisas não é nada...

Mas na minha opinião aqui estamos a falar do amor sujo...puro e duro.

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