14 de abr. de 2015

Se calhar

sou eu que perdi essa capacidade de me adaptar, de conseguir engolir sem saltar nada cá para fora, de não me sentir ofendido à mínima coisa. se calhar fui eu que regredi a um ponto que não me permite ser mais que isto. não compreendo, não consigo compreender. era suposto ser melhor, era suposto a idade ajudar a perceber-me melhor, era suposto não era?

7 de abr. de 2015

Não

vai acabar bem, nunca acaba bem. porque há histórias que são vividas para não acabarem bem.

10 de mar. de 2015

A importância

de não usar o repeat. ontem ia no carro, como o faço n vezes durante mais uma semana de trabalho, um dia como os outros, levantar cedo, deitar tarde, fazer umas merdas pelo meio e voltar ao mesmo. no carro...no carro tenho sempre o rádio ligado, não faz sentido andar só por andar, preciso de companhia, preciso dos altifalantes a vibrarem, preciso de gritar músicas que sei de cor, de trás para a frente. e ontem, depois de dezenas de músicas, umas a seguir às outras, depois de gritos, de momentos livres e espontâneos, muda novamente a faixa, segundos de silêncio, começa a música que não devia de ter começado, ouvem-se os acordes que não se deviam de ouvir, a letra que se fez questão de esquecer, as batidas que já não deviam mexer comigo, o nó no estômago que não devia estar lá. mas estava. não consegui cantar, não consegui mudar a faixa, não consegui arranjar forma de bloquear o que estava a sentir, 1 minuto, 2 minutos, 3 minutos, 4 minutos e recordações que caminharam até mim em forma de anos. anos que foram meses, que foram dias, que foram horas, que foram segundos, segundos que foram sentidos como se fossem para sempre. o bom e o mau, ali tudo junto. quase no fim penso "vou por no repeat" temos este sentimento de masoquismo não temos? algo que nos puxa para um lugar do qual lutamos tanto para sair, mas que ainda assim, na primeira oportunidade baixamos a guarda e voltamos a esse lugar. a música está a terminar, 5s, 4s, 3s, não vou por no repeat, vou só ouvir uma vez mais, 2s, 1s, silêncio...muda a música...não carreguei no repeat, não quis voltar a sentir o que senti. deixei-a ir, e foi isso que senti, deixar a música ir, ela que vá. eu não quero repeats, eu não quero as mesmas músicas, eu não preciso das mesmas músicas, não sou feliz com repeats, com estes não sou. quero novas batidas, novas letras, novos sentimentos, novos estilos. desses repeats, não quero.

5 de mar. de 2015

Paralelismos

"estás ali, à minha mercê, toco-te, sinto-te nos meus dedos, mas quero mais, preciso de saborear-te e de sentir ao que sabes. posso?"

4 de mar. de 2015

Amostra

"...enquanto houver pessoas ao nosso lado que nos lembrem, seja o filho, a filha, o amigo, a amiga, o pai, a mãe, vamos poder sempre olhar para eles e nos dias em que não nos lembramos do que fomos, eles vão aparecer e dizer-nos que nós, somos também um bocadinho do que eles são, e eles vão ser sempre um bocadinho de nós..."

é isto não é?

3 de mar. de 2015

Em teoria

deveria estar a chover

26 de fev. de 2015

Não

havendo fantasmas é bem melhor. não ficam aqui a pairar, não aparecem do nada para me assustar, assim é bem melhor. poder entrar em todas as salas escuras sem receio, com confiança e sentir que posso ir, é bom.

23 de fev. de 2015

Verdades

entrámos num universo paralelo em que o tempo não avança e fica preso no último segundo que falámos, antes de ter passado o tempo que afinal não passou. de certeza que foi isso

21 de fev. de 2015

18 de fev. de 2015

E quanto à cena do Medo...

o Medo é o que nós quisermos fazer dele. Eu tenho a minha visão sobre o que é o medo. Tento que não me paralise, que não me prenda, que não me deixe hipnotizado. Mas isso sou eu. que prefiro fazer, ir, acontecer...O Medo a mim não me mete esse medo de arriscar. Não consigo conceber deixar de sentir algo ou fazer algo, porque existe esse tal medo. Isso não sou eu. E por não ter medo, faço, sinto, vou. Para o bom e para o mau. Já fodi muitas vezes a minha cabeça por não ter medo. Mas tb já vivi dos melhores momentos na minha vida, porque não deixei que o medo fosse superior ao meu querer sentir.

3 de dez. de 2014

Não podia deixar passar...

Um gajo da minha equipa perguntou agora:
Alguém sabe quem é o XPTO Gaivotas?

Respondi:
É o gajo que só aparece quando faz tempestade no mar.

28 de nov. de 2014

Pessoas

que conseguem começar a falar de trabalho antes do café matinal.
What's the trick?

11 de nov. de 2014

Vi hoje escrito

Para que servem os muros?

Servem para tirar fotos, esta é óbvia. Depois servem também, para terem escritas frases motivadoras ou de inspiração, servem para lermos verdades das quais, muitas vezes fugimos numa esperança que a distância dos muros nos permita voltar ao nosso conforto e não tenhamos de lidar com as mesmas. Depois existem os outros muros, os nossos. Esses que muito poucos veêm, dos quais nós somos donos e senhores, os que nós vamos aumentando ou diminuindo conforme a nossa vontade, conforme as nossas fraquezas, esses muros que muitas vezes nos protegem do que nos assusta, do que nos impede de ser algo mais. Mas são esses muros, que também nos impedem de arriscar, de seguir, de ir, de dar o salto, de conseguir ver além...os muros servem para o que nós quisermos, só o eu poderá decidir isso... Com ou sem muros, arrisque-se, viva-se...porque o maior perigo não são os muros, mas os medos nos quais os mesmos estão alicerçados.

27 de out. de 2014

Sentes

alguma coisa? algo?
não, pois não?
algo aconteceu, algures por aí.
não sabes como, não sabes quando.
mas sentes que já não sentes, pelo menos como sentias, o que sentes agora não é sentir, é estar, é uma espécie de serviços mínimos.

10 de out. de 2014

Coisas sem meio termo

ou confias, ou não confias.

2 de out. de 2014

Se

voltares atrás no tempo, prometes que me amas?
Eu sempre te amei.

19 de set. de 2014

Contra

todas as expectativas, hoje até foi um dia bom.

18 de set. de 2014

Oh

the irony...

Confirma-se o dia de amanhã irá ser pior.

Ok, sábado, venha sábado.

Haverão

sempre alturas destas...

Faz como costumar fazer, tentar fazer de hoje um dia melhor que o de ontem. Hoje isso não aconteceu, mas não te esqueças, amanhã há mais.

Siga.

10 de set. de 2014

De facto

há alturas em que a inspiração não vem, ou simplesmente não há muito que eu ache que possa ser dito ou partilhado por aqui. Acho que é uma (des)evolução normal nesta coisa dos blogs. Ao princípio temos a tesão toda, de partilhar tudo e mais alguma coisa, sem olhar para o que se escreve, sem aplicar-mos filtros, tudo o que vem aos dedos aparece logo de seguida no ecrã. Depois lá começamos a pensar um pouco melhor no caminho que o blog deve de seguir ou no que nos deixa mais confortáveis e começamos a ser mais selectos, mais contidos, escolhemos não partilhar tudo o que nos dá na real gana,  até porque aí já interessa o que os outros vão ler ou interpretar, ou outra coisa qualquer. A seguir veio a fase as músicas, em que tudo servia para colocar uma música, um vídeo, uma imagem, etc...aí é uma dose de preguiça aliada com a falta de assunto, aliada também com a tal limitação que vamos colocando a nós próprios sobre o que deve vir parar ao blog e claro o não querer que o blog "morra", não querer que seja mais um que fica perdido por aqui sem nada de novo durante anos a fio...

E agora? Não sei, logo se vê...