31 de mar. de 2012
30 de mar. de 2012
29 de mar. de 2012
Da vida
Dizem que tem muitos altos e baixos. Da minha, o saldo pende fortemente para os baixos.
Não percam as cenas dos próximos capítulos, que isto promete.
28 de mar. de 2012
27 de mar. de 2012
26 de mar. de 2012
Opiniões, cada um tem a sua
Porque com a Paixão não se vai a lado nenhum, porque a vida não pode ser baseada em algo tão vago e temporário, porque mais cedo ou mais tarde a Paixão que duas pessoas têm uma pela outra vai desaparecer e daí não sobra nada, porque uma relação que seja baseada numa componente (forte) de Paixão é logo à partida algo que está condenada ao fracasso.
E ao ouvir isto penso que se calhar sou um triste, um falhado que acha importante a Paixão. Será que sou dos poucos que consegue ver na Paixão algo de bom? E porquê?
Porque na minha opinião, para o Amor aparecer tem de existir em primeiro lugar e sempre Paixão. Amor à primeira vista é muito bonito, mas é em filmes. É uma vez num milhão...e o resto? Primeiro as pessoas, têm de se apaixonar, têm de sentir as borboletas no estômago, sentir o peito apertado sempre que pensam naquela pessoa, o corpo a tremer, as palavras desarticuladas, a falta de ar, as mãos a tremer, vontade de beijar todos os recantos um do outro, beijar sofregamente, deixar-se ir nos braços um do outro, perder-se em ilusões e sonhos, absorver os sorrisos um do outro, os gestos, olhar durantes horas uma para o outro, sem trocar uma única palavra. Onde o que contam são apenas os sorrisos de duas pessoas que estão apaixonadas uma pela outra.
Sem estes e outros passos, que fazem com que a Paixão cresça cada vez mais em cada uma das pessoas, como é que nasce o Amor?
E às vezes, vem o Amor. Ele aparece, diz à Paixão que pode agora acalmar mas que não se vá embora, porque uma vida sem Paixão também não deve ser vivida. Então lá vão os dois de mão dada (Amor e Paixão) e se assim for é um começo quase perfeito para qualquer relação. Porque sem Paixão não chegamos ao Amor e o Amor não vive sem a Paixão.
Amor sem ser necessária Paixão só me lembro de um: O Amor de uma Mãe por um Filho.
Verdade
25 de mar. de 2012
Aprendemos
O Pequeno Príncipe
24 de mar. de 2012
23 de mar. de 2012
22 de mar. de 2012
E
Depois há músicas que não deviam de voltar a ser ouvidas. Que deviam de ficar enterradas. Que não deviam de voltar a fazerem parte da nossa vida. Mas há coisas que não controlamos e quanto a isso nada há a fazer.
21 de mar. de 2012
20 de mar. de 2012
19 de mar. de 2012
18 de mar. de 2012
16 de mar. de 2012
Chorei a rir, fiquei sem fôlego
- Minha querida, na noite de núpcias, coloca um pouquinho de pólvora na passarinha. Quando vocês começarem o movimento, a pólvora aquece e estoira. Quando ele perguntar o motivo do barulho, dizes que foi a tua virgindade que foi embora!
Atendendo às dicas da prima, fez o combinado, mas ela já tinha dado muito, então caprichou na dose. Na hora da transa, houve uma super explosão. O marido, preocupado, perguntou:
- O que foi isso?
- Foi minha virgindade que se foi!
- Mas ela volta? – pergunta ele.
- Porquê? – diz ela.
- É que os meus tomates foram com ela!!!!
Explicação da regra do oito ao oitenta ou vice versa
Se quando queria dar-te tudo, tu querias nada. Então agora não te queixes quando tudo o que te dou é nada.
Verdade
Os sonhos deixam de fazer sentido, quando nem a mais pequena das realidades se chega a concretizar.
15 de mar. de 2012
13 de mar. de 2012
Aos bons velhos tempos
Quando o querer era suficiente.
São várias, acima de tudo relembram momentos únicos...
E para terminar em beleza:
Tu
Sim tu...Vida.
Basicamente
Como é que podemos oferecer o melhor de nós, se quando olhamos ao espelho não sabemos quem é a pessoa que está do outro lado?
12 de mar. de 2012
11 de mar. de 2012
Coisas que se lêem por aí
Às vezes é nos estranhos que encontramos verdades que fazem parte da nossa vida.
9 de mar. de 2012
Verdade
Também eu já morri.
Já senti o meu corpo a desligar-se.
Morri, deixei de sentir.
Não respirava, não sentia.
Também eu já morri.
Segundos ou horas deixei-me ir.
No meu corpo já não estava eu.
O vazio apoderou-se dele.
Também eu já morri.
Deixei o meu corpo inerte.
Senti o meu coração a parar de dor.
Percebi que tinha morrido mais uma vez.
Numa vida não morremos apenas uma vez, mas sim várias.
Quando a voz nos falta
Ficamos confusos, desorientados. Queremos dizer algo, arranjar um fio condutor que nos permita começar a expor aquilo que sentimos, para que finalmente as palavras que bailam dentro de nós comecem a fazer sentido mas tal é a confusão que nem isso conseguimos.
Tenta-se escrever, colocar as ideias e pensamentos em ordem. É tanta, mas tanta coisa...
Desisto por agora...
6 de mar. de 2012
Às vezes
Gostava de ser um espectador, para com outros olhos conseguir ver.
Ser um estranho, sem nome.
Para que quem olhasse não visse mais que um homem.
Não passar de uma sombra que existe enquanto há luz.
Um elemento sem voz, que se perde na multidão.
Ser apenas um que não sente, que não se incomoda.
O desconhecido que ninguém quer saber de onde vem.
Aquele sem destino e sem passado.
5 de mar. de 2012
Prometes?
Que não te vais esquecer de mim
Que serei eu a tua prioridade
Que terei a minha hora
Prometes?
Que vens até mim
Que não interessa se é dia ou noite
Que não me vais deixar para trás
Que me vais guiar
Prometes?
Que não me vais deixar
Que serei eu e só eu
Que vais obrigar-me a ir
Que tudo vai ficar melhor
Prometes?
4 de mar. de 2012
Nunca é tarde
Os minutos pareciam horas e as horas dias, o tempo agora não era seu amigo, tudo parecia arrastar-se de uma forma cruelmente lenta.
Naquela noite, o sono teimava em não aparecer, tentou fechar os olhos mas sem sucesso, tentou pensar em coisas banais mas o resultado não era o esperado. Então desistiu.
A pouco e pouco esperou pela hora de se levantar sem esperança de conseguir adormecer.
Depois de uma noite com pouco mais de um par de horas de sono levantou-se e sabia que aquela manhã não ia ser igual às outras.
Na cabeça dele não havia espaço para mais nada que não aquele reencontro, depois de tempo demais afastados voltavam a estar os dois juntos, no sítio e hora do costume (era assim que eles tinham combinado). Sentia que a chegada dela estava prestes a acontecer, sentia no seu peito algo a bater cada vez mais forte, a respiração era controlada mas a muito custo, sentia por vezes o seu corpo a tremer de ansiedade (finalmente pensou ele), quando a viu ali à sua frente.
E de repente, tudo começou novamente a fazer sentido, porque ela estava ali. Porque tinham finalmente decidido aparecer um ao outro. E como das outras vezes em que estiveram juntos, quando se abraçaram tudo à volta deixou de existir. Onde as únicas palavras trocadas foram: "Que saudades.". Um abraço, como os que costumam trocar sabe sempre a pouco, porque gostam de estar um com o outro, porque se sentem bem, porque apesar de tudo lhes sabe genuinamente bem.
Depois...depois recuperou-se aquilo que se pensava perdido. Os nervos foram acalmando, a ansiedade também. E voltaram a ser aquilo que eram. A conversa, as piadas, as brincadeiras, os gestos, o à vontade, a cumplicidade. Duas pessoas que conseguem ser tanto uma com a outra e que lhes sabe pela vida esses pequenos momentos que têm a sorte de poder partilhar.
Foi o recomeçar e soube bem? Muito.